Precisamos de pastores que “preencham” os céus de almas salvas e fechem as portas da igreja para as heresias destrutivas e distorcidas que ferem o cristianismo ortodoxo;
Precisamos de crentes desbravadores, prontos para saquear o inferno e tirar as vidas que seguem o caminho da morte e da perdição;
Precisamos de cristãos humildes para aceitar a afronta dos escarnecedores e ousados para combater o pecado;
Precisamos de líderes que usem o cajado para orientar os passos das ovelhas, sem deixá-las cair nas mãos de lobos oportunistas e cruéis;
Precisamos de pessoas que marchem para Jesus indo ao encontro dos pecadores com as Boas Novas, e não atrapalhando o trânsito, declarando profeticamente o domínio de territórios e criando um fajuto carnaval gospel para chamar a atenção do país;
Precisamos de pregadores que leiam e vivam a Palavra, mesmo que ela diga que “nem todos os que clamam ao Senhor herdarão a vida eterna”, ou que “o caminho que conduz à salvação é estreito e apertado”.
Precisamos de evangélicos que não sejam acríticos, passivos e manipulados pela astúcia covarde e interesseira de muitos líderes, mas que confiram se o que se prega, canta ou ensina está de acordo com a Bíblia;
Precisamos sonhar mais com as mansões celestiais, sabendo que nada do máximo que tenhamos aqui pode ser comparado ao mínimo que teremos lá. Reivindicar o status de Filho do Rei querendo dominar o mundo, quando o principal é buscá-Lo, é a marcha ré do falso “cristianismo próspero” hodierno;
Precisamos de crentes que saibam defender a fé no Cristo imaculado com mansidão, esquecendo-se da idolatria arrogante aos líderes corruptos de igreja e cantores usurpadores e super stars;
Precisamos de jovens que utilizem suas energias para divulgar Jesus nas instituições acadêmicas, e não para mundanizar o Evangelho ou abandonar a fé em um Deus conhecido para seguir o lado obscuro das vãs filosofias;
Precisamos de compositores cristãos que utilizem as Escrituras como fonte de inspiração em vez de jargões, criatividades sem fundamento ou emocionalismo barato;
Precisamos de crentes piedosos, que saibam descer os vales da humilhação e subir os montes da provação sem murmurar contra Deus ou descontar no vizinho;
Precisamos saber que a melhor das nossas intenções e os muitos anos de retidão não seriam suficientes para saldar a dívida de gratidão pelo sacrifício do Cordeiro imolado. Isso bastaria para nem sequer exigirmos, declararmos ou determinarmos algo da Sua parte;
Enfim, ainda precisamos e sempre vamos precisar de muitas coisas da parte de Deus. Precisamos mais de amor, de poder, de imitar a Jesus, de ouvir Sua voz, da Sua comunhão... Precisamos, de fato, ser mais crentes.
A charge que ilustrou esta postagem foi publicada no jornal Mensageiro da Paz e retirada do Blog do Flamir
Fonte: A-BD
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